Araguaína em guerra: Câmara de Max Fleury dá rasteira em Wagner Rodrigues e leva R$ 1 milhão extra por mês
- Flávio Guimarães
- há 7 dias
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A novela política em Araguaína ganhou mais um capítulo digno de roteiro de comédia dramática. O desembargador Marco Villas Boas restabeleceu a decisão que obriga a Prefeitura a incluir o Fundeb no cálculo do duodécimo, entregando à Câmara de Max Fleury quase R$ 1 milhão a mais por mês.
Do lado da Prefeitura, Wagner Rodrigues corre para dizer que o repasse desequilibra as contas. Difícil de engolir, já que o mesmo Executivo que se desespera com orçamento não pensa duas vezes em gastar com shows, festas e contratações de luxo para vender a imagem de uma gestão equilibrada.
Nos bastidores, vereadores comemoram como se fosse um gol em final de campeonato: dizem que a decisão mostra que a Câmara finalmente encontrou raça para enfrentar o Paço e não será mais “coadjuvante” no jogo político da cidade. A vitória também é vista como uma resposta à tentativa da Prefeitura de controlar os repasses e manter a Casa sempre de chapéu na mão.
Enquanto isso, a população observa de fora essa disputa milionária, perguntando-se: quem realmente vai sair ganhando nessa queda de braço? Porque se a Câmara festeja a bolada extra e a Prefeitura chora desequilíbrio, o povo continua com buracos nas ruas, obras paradas e serviços básicos em pane.
No fim, a batalha entre Wagner e Max não é só sobre números — é sobre poder. E, pelo jeito, esse ringue político ainda vai render muito barulho, sangue e ironia para os próximos capítulos.
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