De imbatível a invisível: a derrocada precoce de Lucas Campelo

O clima na Câmara Municipal tem sido de constrangimento (e certo constrangimento alheio) quando o assunto é Lucas Campelo. O vereador, que até outro dia circulava confiante pelos corredores com ares de pré-candidato imbatível a deputado federal, agora caminha sozinho, visivelmente abatido e sem a animação dos dias de glória.

A debandada de apoios entre seus colegas vereadores foi só o primeiro sinal do naufrágio. A base política que Campelo jurava ter consolidado simplesmente evaporou. O que restou? Sussurros nos bastidores, cadeiras vazias ao seu redor e um silêncio constrangedor que diz mais que qualquer discurso.

Nos corredores, cresce a percepção de que Lucas sofre de uma crise aguda de criatividade. Seus projetos, em maioria reciclados, batem ponto na pauta como mais do mesmo — e nos bastidores, há quem diga que ele tem tentado “colar” no brilho alheio para não desaparecer de vez. O alvo da vez? O influencer Felca. Com sua presença forte nas redes, autenticidade e engajamento crescente, Felca virou o nome da vez — e Campelo parece determinado a pegar carona nessa onda. Spoiler: está se afogando na maré baixa.

O baque maior, no entanto, veio de onde ele menos esperava: o presidente da Câmara, Max Fleury, que Lucas dava como certo no palanque, decidiu apoiar outro projeto político. A reação nos bastidores foi de novela mexicana — fontes afirmam que Campelo chegou a chorar, inconformado com a traição política do antigo aliado.

Desde então, Lucas tem evitado conversas longas, reduzido sua presença nos debates e, por vezes, sai antes do fim das sessões. A confiança virou incerteza, e a pretensão de uma vaga em Brasília começa a parecer devaneio.

Com a base em frangalhos, sem originalidade nas ideias e dependendo do reflexo do sucesso de um influencer, Lucas Campelo se vê diante de um cenário implacável: ou reinventa sua pré-campanha com urgência, ou será apenas mais um nome descartado pelo rolo compressor da política real.