Escândalo: Gaguim coloca forasteira como suplente do Tocantins no Senado

A pré-candidatura ao Senado do deputado federal Carlos Gaguim (União Brasil) já começa manchada por uma polêmica que revoltou lideranças e eleitores no Tocantins. O parlamentar decidiu entregar a suplência da sua chapa a uma forasteira, sem qualquer ligação com o Estado e sem domicílio eleitoral na região.

A escolha foi vista como uma afronta direta ao povo tocantinense, que exige representatividade verdadeira no Congresso Nacional. “Isso é um desrespeito, uma vergonha. Gaguim está tratando o Tocantins como balcão de negócios, importando gente de fora para ocupar espaço que deveria ser nosso”, disparou um aliado político indignado.

Para analistas, a manobra é perigosa: caso eleito, em eventual vacância do titular, o Estado poderia ser representado no Senado por alguém que não conhece a realidade tocantinense, nunca viveu os problemas locais e não tem compromisso com a população.

Adversários classificam a decisão como um erro político grosseiro e já exploram o episódio para questionar a credibilidade de Gaguim. “Ele está entregando o Tocantins de bandeja para interesses de fora”, afirmam críticos.

O caso expõe, mais uma vez, a velha prática de tratar cargos estratégicos como moeda de troca, sem qualquer respeito à história e às demandas da sociedade. O eleitorado agora se pergunta: quem realmente Carlos Gaguim quer representar no Senado — o Tocantins ou os interesses de forasteiros?