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Prefeito de Araguaína troca obras paradas por comédia paga

  • Foto do escritor: Flávio Guimarães
    Flávio Guimarães
  • 26 de ago.
  • 1 min de leitura

Araguaína virou palco de um espetáculo tragicômico. Para tentar defender sua gestão cambaleante, o prefeito Wagner Rodrigues resolveu importar não uma solução para as obras paradas, mas um comediante de Teresina. Bob Guerreiro, que deveria provocar gargalhadas, acabou contratado para um papel bem menos engraçado: o de advogado improvisado de uma administração atolada em promessas não cumpridas.


E não é piada. Enquanto praças milionárias, parques anunciados com pompa e obras essenciais seguem abandonados, a Prefeitura prefere investir em marketing de ocasião. O Parque Ecológico da Avenida Filadélfia, que poderia estar aberto à população, continua fechado. Mas para pagar propaganda positiva sobre ele, verba aparece — como num passe de mágica.


O detalhe mais constrangedor? O humorista elogiou programas de casas populares… que não são da Prefeitura, mas do governo federal. Ou seja: até na propaganda paga, o crédito escorregou.


O episódio expõe a fragilidade da comunicação oficial. Os “babões digitais” de Wagner, pagos para inflar sua popularidade, não têm alcance nem credibilidade. Os comunicadores que de fato têm voz em Araguaína, por outro lado, criticam abertamente a gestão. O resultado foi a solução mais fácil — importar alguém de fora, com fama e audiência, para tentar sustentar a ficção dos 80% de aprovação.


Araguaína não precisava de comédia. Precisava de obras entregues, praças funcionando, parques abertos. Mas a estratégia do prefeito parece clara: onde falta gestão, sobra marketing. E, para ele, é mais simples bancar um show de stand-up do que encarar a dura realidade das promessas que não saem do papel.

 
 
 

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