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Com medo de perder o trono, Laurez corre a Brasília enquanto o STF muda o jogo

  • Foto do escritor: Flávio Guimarães
    Flávio Guimarães
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura

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Fora da agenda oficial e sem explicações públicas, o governador interino Laurez Moreira (PSD) embarcou para Brasília nesta terça-feira (21), em aeronave do governo estadual, em uma movimentação envolta em silêncio e especulações. A viagem, não registrada pela Comunicação do Estado, aconteceu justamente quando o Supremo Tribunal Federal (STF) alterou a relatoria do processo que pode definir o futuro político do Tocantins.

O ministro Kassio Nunes Marques assumiu o habeas corpus impetrado pela defesa do governador afastado Wanderlei Barbosa (Republicanos), substituindo Luís Roberto Barroso, que se aposentou na última sexta-feira (17). Barroso havia negado o pedido de retorno de Wanderlei ao cargo, e a mudança de relator reacendeu esperanças e apreensão nos bastidores do Palácio Araguaia.

Fontes próximas ao governo revelam que Laurez foi a Brasília para “tratativas políticas de alto nível”, embora oficialmente a viagem não tenha sido informada. Pessoas ligadas ao grupo de Wanderlei avaliam que o interino se mostra cada vez mais apreensivo, consciente de que a qualquer momento “Lelei” pode retornar e tomar de volta o que é seu por direito o comando legítimo do Estado.

Nos bastidores, aliados de Wanderlei garantem que a defesa está confiante e que a troca de relator no STF pode acelerar o retorno do governador afastado. Já interlocutores próximos a Laurez admitem, em tom reservado, que o interino sente o peso da instabilidade e tem adotado uma postura cautelosa diante das movimentações jurídicas em Brasília.

Entre aliados e adversários, a leitura é quase unânime: Laurez está jogando com o tempo tentando ganhar espaço e consolidar poder enquanto o Supremo decide o desfecho de um dos capítulos mais tensos da política tocantinense.

Quando um governador interino viaja às pressas, sem agenda pública, justamente no dia em que o STF muda o relator do caso que pode tirar sua caneta, o recado é claro: o medo fala mais alto que o discurso oficial.

Até o fechamento desta matéria, o governo do Tocantins não havia se pronunciado sobre o motivo da viagem nem sobre os compromissos cumpridos por Laurez Moreira em Brasília.

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