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Opinião - Ronaldo Dimas e o constrangimento de um figurante político

  • Foto do escritor: Welton Ferreira
    Welton Ferreira
  • 22 de set.
  • 1 min de leitura
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As inaugurações realizadas hoje em Araguaína escancararam mais uma vez o oportunismo político que vem marcando a gestão interina de Laurez Moreira. Sem qualquer participação do Estado no custeio das obras — todas viabilizadas por emendas parlamentares —, o governador interino achou por bem escalar Ronaldo Dimas como “representante oficial” nas solenidades.

O resultado não poderia ser diferente: um constrangimento público. Dimas, que já governou Araguaína e conhece bem a realidade da cidade, foi colocado em um papel de figurante, tentando representar um governo que não teve nenhuma contribuição para as entregas realizadas. O desconforto foi visível, e a presença dele soou como um corpo estranho no ninho.

O auge do climão veio durante o discurso, quando Ronaldo Dimas, visivelmente tentando justificar sua presença, soltou: “E o Laurez? Vocês sabem que o cara é bom, né?”. A tentativa de enaltecer o governador interino soou deslocada e causou um mal-estar imediato. Dorinha e Eduardo Gomes, autores das emendas que bancaram integralmente as obras, não esconderam a contrariedade. O silêncio constrangedor que se seguiu deixou claro o incômodo no palanque e expôs o artificialismo da cena.

A população e as lideranças locais sabem perfeitamente de onde vieram os recursos e não se deixam enganar por tentativas forçadas de apropriação política. O que se viu foi um teatro mal ensaiado, em que Laurez tenta criar protagonismo onde não existe.

Em vez de fortalecer sua base, a estratégia apenas reforçou a imagem de oportunismo barato, deixando Ronaldo Dimas não só deslocado, mas também protagonista involuntário da maior “torta de climão” político do dia.

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