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Editorial - Entre Incertezas e Alianças Suspeitas: o Tocantins sem seu Governador

  • Foto do escritor: Flávio Guimarães
    Flávio Guimarães
  • 15 de set.
  • 2 min de leitura
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Quinze dias se passaram desde o afastamento do governador Wanderley Barbosa, e o Tocantins vive um período de incerteza e tensão. O comando do Estado está nas mãos do governador interino Laurez Moreira, do PSD, que assumiu a cadeira em meio a uma turbulência política e institucional.

A ausência de Wanderley abriu um vazio de liderança que nenhum discurso conseguiu preencher. Laurez tenta se firmar, mas suas primeiras ações só aumentaram a sensação de instabilidade. A escolha de secretários sem expressão política e o início de exonerações em massa dentro da máquina pública revelam um governo interino frágil, inseguro e desconectado da realidade do Tocantins. Em vez de transmitir confiança, a gestão provisória mergulhou o Estado em um clima de incerteza e apreensão.

Entre prefeitos e lideranças, o temor cresce a cada dia, principalmente no consórcio do Vale do Araguaia, onde paira o receio de descontinuidade em projetos e repasses. A insegurança se instala não apenas nos corredores do poder, mas também no coração da população, que já deixou claro seu posicionamento: Wanderley Barbosa tem amplo apoio popular, e o desejo é que ele volte e conclua o seu mandato. Há 20 anos exatos o Tocantins não vê um governador terminar o período para o qual foi eleito, e esse anseio se transformou em símbolo de resistência e esperança de estabilidade.

No vácuo deixado pelo afastamento, velhos personagens da política reaparecem. A ex-senadora Kátia Abreu e o pastor Amarildo voltam aos holofotes, tentando construir alianças que, no entanto, soam frágeis, suspeitas e pouco confiáveis. São articulações vistas pela sociedade como arranjos de ocasião, movidos mais por interesse pessoal do que pelo futuro do Estado. Esse jogo perigoso ameaça mergulhar o Tocantins em uma das maiores crises políticas de sua história.

Não é apenas a interinidade que preocupa, mas sim o risco de que interesses obscuros se sobreponham às reais necessidades da população. O Tocantins não pode ser palco de experimentos políticos improvisados nem de alianças oportunistas que buscam ocupar o vácuo deixado por Wanderley.

O povo já deu seu recado: quer Wanderley Barbosa de volta ao Palácio Araguaia. Mais do que uma preferência, trata-se de um clamor por liderança firme, continuidade administrativa e respeito ao voto popular.

Afastado há quinze dias, o governador faz falta. Sem ele, disputas internas se intensificaram, a confiança de aliados se abalou e a oposição tenta se fortalecer no rastro da instabilidade. O retorno de Wanderley não é apenas esperado — é indispensável para restaurar o equilíbrio político e impedir que o Tocantins seja entregue a arranjos frágeis e a um jogo de poder sem rumo.

O Estado precisa de clareza, coragem e de um líder que dialogue com sua gente. E esse líder tem nome e sobrenome: Wanderley Barbosa.

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